Política X Igreja

Época de eleição que é época boa! A máscara dos cordeiros cai  mostrando os lobos que na verdade são. E é engraçado que todo mundo vira evangélico nessa época. Claro, ninguém é burro. A maior parte da população é evangélica, e às vezes até torna-se tola, enganadas por filosofias cristãs dentro da política. As mais esdrúxulas campanhas surgem envolvendo jargões, denominações ou cargos exercidos dentro da igreja.

Li uma publicação e aproveito para citá-la:

"Época de campanhas políticas e promessas e vamos ouvir de novo as mesmas coisas, promessas, promessas e promessas. Neste ano resolvi inovar ao ver tantos crentes envolvidos como candidatos e/ou assessores na esperança de arrumar um lugarzinho ao sol. Qual político ou assessor que poderia escrever aqui no meu face e em minhas páginas que seu candidato ou o próprio candidato não vai roubar, furtar, se corromper ou envolver-se em escândalos pecaminosos e cumprir todas as promessas verbalizadas durante sua campanha? Havendo o silêncio, só chego a uma conclusão, ninguém acredita mais, mas mesmo assim trabalha para a pessoa fazendo no final o papel teatral de farinha do mesmo saco. Agora deixa eu ir embora, antes que me convençam que há esperança." (Luciano Malheiros)

Quero verdadeiramente que, um dia, exista um homem/mulher de Deus que entre na política sem se contaminar. Roubar não é só pecado, é contra a lei! Assim como extorquir, desviar dinheiro, entre outros tantos crimes organizados por aqueles que deveriam combatê-los. Se já é errado perante os homens, imagine perante a Deus?

Não discordo de candidatos evangélicos se candidatarem, afinal, a religião pouco importa. O que ele fará pelo povo que é o ponto principal. Só que, quer patrocinar, apoiar ou divulgar a candidatura? Não use a instituição da igreja pra isso.

Igreja tem como objetivo te aproximar de Deus, e não levar candidatos a se elegerem. Para isso existe salão de festas, espaços para alugar. Igreja seja igreja! Fale de Deus e ponto. Quer fazer comício? Procure o lugar mais próximo que não tenha como finalidade falar do nome de Deus.

Isadora Bersot