terça-feira, 17 de julho de 2012

Mulheres no Comando



Desde o surgimento dos movimentos feministas pelo mundo até os dias de hoje, podemos observar grande evolução nos direitos conquistados pelas mulheres. O feminismo é um movimento social, filosófico e político que objetiva a igualdade entre os gêneros, e abrange diversas frentes de lutas, como por exemplo, a luta social, cultural e legal, inclusive, quebrando paradigmas que até então eram imutáveis, como o direito ao voto, a igualdade entre homem e mulher e em alguns países o direito ao aborto.

Contudo, a realidade demonstra que muitos são os preconceitos vivenciados pelas mulheres que ousam ousar. Ainda é sentido que existe um modelo pré-determinado para a mulher e qualquer tipo de mudança seria inadmissível.


O intuito não é dizer que as mulheres devem suplantar suas características essencialmente femininas para uma incessante luta pela igualdade, pelo contrário, queremos que as peculiaridades das mulheres, inseridas nesta sociedade ainda machista, sejam reconhecidas.

Importante vitória que a classe feminina pode vivenciar é ter como presidente do Brasil uma mulher, Dilma Rousseff, que tem sua história marcada por lutas sociais. Todavia, ainda temos barreiras a serem superadas, como a diferença salarial, de tratamento, de hierarquia, a violência contra a mulher, o assédio sexual no local de trabalho, dentre outros abusos.

A mulher deve em suas atitudes buscar mudar esse padrão, não se submetendo ser objeto de um sistema machista, mas precursora de uma evolução social.

Mulheres, nós também podemos ser parte do comando de nossa sociedade! Precisamos acreditar no nosso potencial e fazer valer nossos direitos. Somos e temos características que sustentam nosso meio, nossa força precisa ser praticada no dia a dia. Em pensar que em alguns anos atrás não tínhamos o direito nem ao pensamento, muito menos a liberdade de expressão, éramos tratadas como um ser inferior e hoje conquistamos nosso lugar, não podemos permitir um retrocesso.

Vale ressaltar, que a mídia tem, subliminarmente, apresentado a mulher como objeto sexual e temos aceitado esse padrão sem questionar. Como defensores de uma sociedade democrática, livre e igual, mulheres e homens precisam movimentar-se contra esse tipo de informação e agressão. Somos mais do que isso, somos transformadoras sociais.  Permitir que a mulher seja apenas uma “bunda” estampada nos programas de televisão é tratar toda a raça humana como otária e vazia.

Questione. Ouse. Pense fora da Caixinha!

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