segunda-feira, 30 de julho de 2012

Desenvolvimento e Responsabilidade Socioambiental


No mundo das escolhas, onde tudo parece que se encontra numa prateleira de supermercado, sem a chamada responsabilidade socioambiental, desconsidera-se que a produção de lixo já se apresenta no ato de consumir. Dessa forma, o reconhecimento das etapas de produção do lixo promove avanços significativos na sociedade contemporânea: um consumo justo e solidário.

Torna-se essencial o debate acerca do desenvolvimento para sustentabilidade, reunindo teorias e práticas para resolução de problemas socioambientais: acesso a alimentos, água, saúde, saneamento - para além do acesso às vitrines de Shopping Center. Abre parêntesis. Nunca antes, na história de São Gonçalo... Fecha parêntesis.


O debate sobre a relação entre consumo e meio ambiente não é novo. No entanto, é importante ressaltar que se trata de um debate cada vez mais necessário. Em junho deste "ano de profecia apocalíptica dos maias", foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio +20, após 20 anos da Eco 92. Contrários à agenda de uma "economia verde", caracterizada pela responsabilidade socioambiental meramente marqueteira, organizações da sociedade civil apresentaram suas alternativas ao insustentável modelo capitalista dessa Conferência, através da Cúpula dos Povos.

Portanto, nota-se que a luta por uma sociedade justa e solidária possibilita a construção de políticas públicas que intensificam a responsabilidade socioambiental: superar a lógica de descarte irresponsável por um consumo sustentável. Em tempos de Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), cabem algumas perguntas: Como esse tipo de empreendimento atenderá a população gonçalense? O que pensam as organizações locais acerca do discurso desenvolvimentista que aponta São Gonçalo como um Eldorado?

Um comentário:

  1. Como sempre escrevendo com senso crítico sem perder seu humor característico.
    Bjs, Natália Bragança.

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